quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A destruição por todo o lado, mostra-nos o caminho. Como te sentes?
Jogados como cães, num amontoado de morte, brincam lado a lado com a morte.
Seres inferiores, porque? Não somos todos o mesmo?
Renegados são, em um reino onde a ignorância é rainha.
As suas lágrimas não tem o mesmo valor que de seu semelhantes, porque?
A sua dor, a sua perda, o seu sangue não é o mesmo?
Agarra a esperança de um segundo mundo, um mundo melhor.
Segue-me, vem comigo no meu silencio, vê.
O mundo está em transformação, olhando para dentro de si mesmo.
Buscando a sua essência, o seu brilho a sua paz.
Um reino onde o amor é rei.
Vem, no meu silencio, vem sonhar comigo...


Meus Doces Demónios

E na noite escura e sombria, meus demónios voltam para mim. Eu espero com carinho, por aqueles que tanto estimo, e no meu intimo eles me devoram com as palavras dos que choram. Sobre o luar eles dançam, a minha volta, meus doces demónios. E na dor dos outros me afogo, em um mar de chamas e dor. A través de seu olhos eu vejo, toda a tristeza. Todos os seus sonhos, todas as suas esperanças, tudo consumido por meus doces demónios.











terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Estranho mundo

Na minha realidade vivo, no meu mundo onde as pessoas a minha volta devaneiam-se em fumo, eu oiço seus gritos. Eu fujo dessa realidade irreal, de volta ao mundo tentando controlar a minha própria vida. As vezes não distingo os dois mundos, o que é real e o que não é?
Na minha cabeça eu vivo, todos os dias, os vejo. Eles lutam, eles sentem. A empatia demasiada transforma-se agora em indiferença e desinteresse. A minha lógica é irreal, as vozes ao meu redor, as imagens na minha cabeça, as mãos que me agarram, tudo o que tenho é insanidade. Se não consegues ver, deixa-me no meu mundo. Meu estranho mundo, onde a igualdade é utópica, direitos básicos como água potável são um sonho. Um mundo coberto de medo e ignorância, onde matar é um acto mecânico, onde a guerra é um jogo, onde o povo é um numero e os rios são de sangue. Vende-me a tua ideia, o teu julgamento. Eu sei, tudo o que tenho é insanidade e a esperança que um dia todos consigam ver. Qual mundo é o teu?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Noite sombria

Nos meus sonhos te vejo, abraças minha alma,
e na memória o teu sorriso mantém me viva.
Eu não vou desistir, por favor não rezes por mim!!!

E doces palavra ecoam
Não chores, não sintas minha falta quando eu me for...

Ainda choro por ti

Olha lá para fora
Por detrás das trevas
Por detrás da tristeza

Diz-me o que vês, diz-me o que sentes
Quando eu não estou por perto

Eu estou a voltar para casa,
Pela estrada escura e gélida,
Deixando parte de mim para traz

Diz-me o que vês, diz-me o que sentes,
Quando eu não estou por perto

Meu coração consumido pelas trevas
Banhado na tristeza, ainda chora por ti....

Eterna saudade



Na minha solidão te vi
no meu silencio te provei
há algo em ti
que por ventura eu escutei

Eu não consigo ver-te
mas consigo sentir-te
apesar de meu coração
não escutar a razão


Tanto tempo passou
E como eu sinto saudades
do que ainda sou
quando me lembro de ti, saudades...