quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sala africana...

Entrei ,casa sombria e fria, medonha , velha e ao fundo uma sala fechada.
Uma porta que por de traz algo escondia, não estivesse ela trancada, medo reinava na casa um fedor sombrio.
Porta enigmática que finalmente fora aberta por uma chave mestra, espreitei, era escura e fria, cheirava a morte.
Luz se fez, olhei em frente sala cheia de vida morta.
Sala de troféus de alguém que matar era o seu prazer, cheirava a morte por todo o lado, animais belos oriundos de África, mortos , embalsamados, javalis, gazelas, raposas e leopardos.
Não passavam ali de troféus aos montes supre postos de caveiras de outros animais, caveiras e caveiras , amimais belos com a morte e a tristeza nos olhos, morte, sala que estrazandava a morte de troféus e ao seu lado fotos do belo momento em que tremenda alma matara a inocente natureza.
Não estaria ali um belo animal posto numa parede, que corria nas savanas , refrescava-se em charcos, morto, morto para ser um troféu , por um momento de prazer de outro.
Fechei a luz , tranquei a porta e guardei segredo .
Mas jamais o fedor a morte sairá daquela sala escura e fria onde tudo era morte, inclusive eu, que entrei viva e sai morta de tanta morte que ali se encontrava, cemitério de África.
Sala africana, sala da morte...

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