segunda-feira, 22 de março de 2010

Opio...

Espero por uma resposta, resposta que para uns nada é e para mim é tudo.
Nao sao os punhais que me matam ,é a espera, esta espera que estrepaça meu coração e o consome de dor, ansiedade. Nao é a morte que mata o homem, mas sim a espera por ela, saber que ela vem, devagar percorre seu caminho, e nos?
Esperamos, na dor permanecemos a espera,porque temos de esperar?
Eu sei, muita gente morre sem esperar , é apanhado de surpresa por coisas mas e boas.
Mas saber que está próximo e nada poder para o impedir?
Preciso de respostas, e nao as tenho, talvez nao esteja preparada, talvez nao seja a altura, mas eu preciso delas, eu quero-as, eu anseio-as,eu rasgo-me de dor por elas, dor que é corada com o amor, o amor ou morte que pode vir nessa resposta.
Resposta que das trevas vens, caminhas pela sombra, nao me importo, presiso de ti, foste o meu opio em jovem,e de repende acabou.
Talvez hoje esteja de ressaca, ou talvez seja o acumular dessa falta que me fazes, habituaste-me a ti, drogaste-me de tua presença com a tua sede, e no meu sangue te vicias-te, nao me conseguias deixar, mas deixas-te.
Para meu bem me deixas-te, deixas-te me quando te tornas-te no meu opio, senti me abandonada, esperava por ti, hora de te ver de novo, de saboreares meu sangue, teu veneno , esperava por ti, que tua sede saciavas e minha alma curavas, com amor...

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