Estou a escrever para não ler,
não estou-o a fazer
porque o quero rever,
rever todo o ser,
de uma palavra ver
o rimar, de um mar
que quero dar
a quem nele se mergulhar.
Gozo me da ao ver as palavras cantar,
por entre elas bailar
até ao sol raiar
de improviso o faço,
devido ao pasmaço
espanto-o com um sorrir
que ade vir.
sim esse sorriso, que agora o fez
que o esta a fazer e agora desfez.
sou um ser que não passa de um ser
a fazer outro ser a ser um ser...
Humildemente me despeço
deste gozo que me enriquece.
e a voz vos peço
quem em vão não esquece
do coração vos aquece...
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